• capítulo 54

Não esqueçam de votar no Neymar no ''Gol da época da UEFA'', o link é esse http://pt.uefa.com/goal-of-the-season/videoid=2263255.html 
Pra votar várias vezes é só abrir várias janelas anônimas, colar o link e votar!

E também não esqueçam de votar no Neymar no MPN (pra votar pelo twitter é só usar a tag #MPN #NEYMAR), não pode usar emojis, nem números (só se for por extenso)! E pra quem não tem twitter só entrar no site http://www.meuspremiosnick.com.br/ e votar. Lembrando que o Neymar tá concorrendo a três categorias mas, a que tá sendo mais disputada é a ''Joga na gringa'' pois estamos concorrendo com as fãs do David Luiz.


Anne: o que tá fazendo aqui? -repeti, segurando toda minha raiva-
Cláudia: vim fazer uma visita, ué -sorriu falsa-
Davi: quem é ela? -me olhou-
Junior: vem, filhão -pegou na mão do Davi e nos olhamos- vou levá-lo pro quarto, tudo bem? -assenti-
Cláudia: prazer, Neymar -sorriu e eu revirei os olhos-
Anne: o que você quer?
Cláudia: dinheiro, o que mais? -sorriu e aquilo me fez bufar-
Anne: não te devo dinhei... -ela me cortou-
Cláudia: ou dinheiro ou Rennan voltando a morar comigo.
Anne: QUE?
Ivan: eu tenho meus direitos, sou o pai dele
Cláudia: não sei que pai, seu bebum -senti a presença do Junior novamente na sala-
Anne: quanto você quer?
Rennan: Anne, não cai na dela -me olhou com raiva-
Anne: daqui a pouco você faz dezoito, calma
Cláudia: uns quatro mil pra começar
Anne: tudo bem, mas tem que prometer que não vai voltar aqui. Todo mês eu deposito pra você. Só nunca mais nos procure. Eu não te quero aqui. EU TE ODEIO, ENTENDEU? -explodi e nem as lágrimas eu consegui segurar. Cláudia riu. Ela estava adorando todo aquele teatro-
Cláudia: vou fazer isso com prazer, ouviu bem? -se levantou- que esse dinheiro esteja na minha conta amanhã, ou então, eu volto aqui
Anne: nem tente -ela passou por mim-
Claudia: quem vai ser educado e me levar até a porta?
Junior: eu vou -passou por mim e foi com ela até a porta. Me sentei no sofá e Rennan veio até mim, me abraçando-
Rennan: tá tudo bem. Calma -alisou minha cabeça e me beijou-
Anne: como a deixaram entrar?
Junior: ela já foi
Ivan: também quero saber -olhou bravo pro Rennan-
Rennan: ela disse que tinha mudado, falou que queria falar com a gente... Ela tava diferente, eu acreditei ué. Eu acredito na bondade das pessoas -levantou as mãos se rendendo e revirei os olhos, bufando e me levantei-
Anne: depois de uma dessas saindo do Rennan, vou até tomar banho
Rennan: como tá meu molecão?
Ivan: é mesmo, estava com saudades do Davi
Rennan: não é o Davi, pai -passou a mão na minha barriga, se levantando e eu sorri. Meu pai ficou sem feição na face-
Ivan: Você tá grávida, minha filha? -assenti- Junior, como pôde engravidar minha princesa? -olhou pro Juninho que também sorria- nem pra esperar mais um pouco -eu ri e meu pai começou a sorrir até pras paredes-
Rennan: pois é, pensei que dar umas porradas, mas poderia fazer mal pro bebê se a Anne elevasse a pressão -rimos-
Junior: até parece -me abraçou de lado- vamos no médico hoje, não é? -nos olhamos a assenti-
Ivan: quantos meses?
Anne: dois
Ivan: caramba... Vou ser avô -disse como se sua ficha só estivesse caindo agora. Eu ri-
Anne: você vai, pai
Davi: e eu vou tê uma rimanzinha -nós olhamos pra ele que vinha na direção do meu pai- e aí, vovô? -eu sorri com aquilo-
Anne: como assim? O que eu perdi?
Ivan: não sou avô de primeira viagem, não -rimos- como é que é, meu neto? -o pegou no colo-
Davi: tavu com mó saudade -eu ri-
Anne: bom, vou tomar banho e já volto.
Davi: vai logo, hein
Junior: Davi conta pra gente das namoradas -ainda pude ouvir e acabei rindo. Esses meninos são demais, viu. Tomei um banho bem demorado, mas pelo menos, foi desestressante. Me vesti com roupas simples e largas. O tempo estava quente. Fiz minha bolsa e calcei minhas rasteirinhas. Saí do quarto e os meus meninos ainda estavam no sofá, conversando-
Anne: Rennan, eu ainda quero saber dessa sua história com a Maju -eles me encararam-
Rennan: acabou, ué
Anne: como assim?
Rennan: a gente brigou e ela não quis mais saber de mim. A lista telefônica inteira quer saber, então, eu tô nem ligando -neguei enquanto ele sorria-
Junior: espero que a lista telefônica não tenha o número da minha irmã
Rennan: ih, cunhadão.. Tem e ainda tá escrito assim... Mozão 1 -eles riram e eu apenas sorri. Ele vai acabar falando demais, daqui a pouco-
Anne: bom vamos
Junior: bora -se levantou. Davi também veio té a gente e saímos de casa-

[...]

As semanas foram se passando e faltava pouquinho pra fazer três meses. Minha gravidez estava sendo acompanhada pela doutora Carla, que era uma mulher incrível e que estava me dando muitas dicas. Acordei um pouco tonta e com muita preguiça. Tia Nadine estava me mimando muito e quando ela soube foi aquela alegria, né. Não só da parte dela, mas da parte da Rafinha também. Se eu falasse que estava passando mal, ela ia me fazer faltar, então resolvi me forçar a levantar e tomar banho. Eu estava morta. Ontem Junior e eu ficamos horas no FaceTime viajando com nosso bebê. Pela primeira vez tive uma vontade enorme de amar alguém que não seja eu mesma, ou meu irmão e meu pai, ou então o Junior. E, é  um amor fora do normal. Eu estava adorando essa experiência. Não vejo a hora de fazer nove meses e ver o rostinho dessa criança. Ainda não sabemos o sexo, mas hoje tenho consulta, vai ser no horário do meu almoço então, nem preciso faltar. Saí do quarto arrumada e com minha bolsa.
Ivan: bom dia -sorrimos-
Anne: bom dia, pai -dei um beijo em sua testa-
Ivan: Rennan ligou. Mandou avisar que não vai poder ir contigo na consulta. 
Anne: tudo bem -joguei beijos, indo pra sala-
Ivan: não vai tomar café?
Anne: não -saí de casa e chamei o elevador. Tirei foto no mesmo, e enquanto ia pro meu carro, editei a foto. Destravei o carro, entrei, fechando a porta e jogando a bolsa no banco traseiro e posei a foto-

annesuzzano: Let's go to the job!!

[ @ ] davidbrazil24: Linda!! Já tô com saudades
[ @ ] userfem: Queria muito te conhecer <\33
[ @ ] usermasc: Ela e o Neymar já voltaram? Eu hein
[ @ ] rafaella: Que linda, linda!
[ @ ] neymarjr: Te amooooo !!

Deixei o celular de lado e dei partida, rumo a Elleven. Liguei o som e pus na rádio. Cheguei rapidinho. Estacionei e entrei na loja. Dei aquele bom dia coletivo e fui pra minha sala. Tia Nadine já se encontrava lá.

Nadine: como tá o bebê mais querido da família Santos? -eu acabei rindo. Ela não me deixou nem fechar a porta. Já saiu falando-
Anne: tá bem, tia -nos abraçamos. Me sentei na minha cadeira de sempre e coloquei minha bolsa no chão mesmo- e como você tá?
Nadine: estou ótima. Neymar queria saber se pode contar pra todos
Anne: mas como? Queria estar com o Junior pra contar
Nadine: bom, ele ia apenas lançar uma nota no site do Juninho, avisando e tudo mais.
Anne: ah, acho que pode -dei de ombros- se o Junior concordar
Nadine: Rafaela disse que você tem consulta, né? -assenti- posso ir com você?
Anne: não vai te atrapalhar?
Nadine: desde quando neto meu me atrapalha? -ri e ela sorria me olhando nos olhos- você tá tão feliz, né? -assenti-
Anne: muito -alisei minha barriga-
Nadine: então, posso ou não?
Anne: claro que sim, tia
Nadine: obaaa -ri da sua felicidade. Foquei no meu trabalho e as horas se passaram rápidas até. Quando vi era hora do almoço. Nadine e eu saímos da loja e almoçamos juntas. Do restaurante, fomos pro hospital. Nós nem esperamos muito para ser atendidas, afinal, já estava marcado. Entramos na sala da doutora Carla e nos sentamos-
Carla: como você está, senhorita Anne?
Anne: bem -sorrimos-
Carla: e esse bebê lindinho?
Anne: espero que bem também -alisei minha barriga- não vejo a hora dela crescer
Carla: bom, vou pedir pra você trocar de roupa e vamos ver se conseguimos ver o sexo.. 
Nadine: e ouvir o coração?
Carla: vamos ouvir também, vovó -eu ri fraco me levantando. Dei a bolsa pra tia e entrei num banheiro, dentro do consultório mesmo, que Carla indicou. Tirei minha roupa, colocando um roupão que tinha ali e saí- pode deitar -deitei na maca e ela abriu o roupão na parte da barriga, colocou gel e aquilo me arrepiou, estava gelado. Ela colocou o aparelho na minha barriga- vamos escutar o coração -apertou em uns instrumentos e franziu o cenho- um minuto... -se levantou e saiu da sala-
Anne: o que houve?
Nadine: não sei -deu de ombros. Uns minutos depois Carla voltou com um homem de jaleco, que também deve ser doutor-
Carla: tenta você
XxxX: tá... -ele ligou a TV- ué... -ficou mexendo com o aparelho na minha barriga- peça aqueles testes.
Carla: ta -ele se levantou e saiu da sala- pode se trocar, Anne
Anne: o que houve?
Carla: só se troque, por favor -se sentou na sua cadeira e voltei pro cômodo que estava antes, me troquei, colocando minhas roupas e voltei- olha, vou pedir que faças uns exames, nada demais
Anne: tá, mas o que tá havendo?
Carla: Anne, durante sua gravidez, houve sangramento com alguns coágulos?
Anne: já.
Carla: e por que não me disse?
Anne: achei que era normal
Carla: faz esses exames pra mim
Anne: tá, mas e depois?
Carla: em meia hora -me entregou um papel- fica pronto. Se quiser esperar
Nadine: a gente vai esperar
Carla: então, vai lá fazer os exames
Anne: tudo bem -dei de ombros. Fui até uma sala que estava no papel e fiz todos os exames que estava pedindo. Quando terminei, fiquei sentada junto com a tia esperando-
Nadine: quer comer alguma coisa -neguei-
Anne: o que será que houve?
Nadine: eu não sei -ficamos em silêncio. E foi esse silêncio que me fez pensar coisas terríveis. Será que algo tinha acontecido com o bebê? Ou comigo? O que será que houve?-
Carla: Anne? -me assustei com ela- podemos conversar?
Anne: aqui?
Carla: minha sala -se levantou e fiz o mesmo-
Nadine: vou esperar aqui -assenti em concordância e fomos pra sala da Carla-
Anne: o que houve? -nos sentamos-
Carla: Anne -respirou fundo- sinto muito mas, você perdeu o bebê
Anne: que? -franzi o cenho- eu vim aqui mês passado e estava tudo bem
Carla: foi um aborto espontâneo... Na sua idade, ocorre um risco de 25% e aconteceu com você. Anne, somo seres humanos e nada do que somos por fora, muda como somos por dentro. Foi uma reação do seu corpo
Anne: meu corpo? Reação do meu corpo? -meus olhos se encheram. Eu estava tão feliz. O Junior estava tão feliz. Como vou explicar isso à ele? "Oi amor, não fui capaz de te dar um filho"-
Carla: olha, a perda pode ter sido por problemas nos hormônios, infecções, problemas de saúde, estilo de vida pouco saudável, implantação incorreta do óvulo na parede uterina, trauma, mãe com idade avançada, problemas emocionais ou incompatibilidade dos grupos sanguíneos.
Anne: doutora, eu não posso ter perdido esse bebê -todas as minhas forças se foram e ela se levantou, vindo até mim e me abraçando-
Carla: sei que vai se recuperar e sei também que daqui a pouco você tá aqui de volta, pra ter um neném e será pra valer. Sinto muito por isso, Anne. Mas nisso, a medicina não pôde te ajudar. O que pude fazer por você, eu fiz.
Anne: mas eu não. Eu matei uma criança -explodi- meu Deus. Eu matei... -ela me interrompeu-
Carla: não, querida. Não fala isso... Você não matou ninguém. 
Anne: o que eu fiz então?
Carla: nada. Você nem sabia, não é mesmo? -acariciou minha cabeça- vai dar tudo certo. Me ouça... Eu tenho certeza que iria ser uma ótima mãe, mas dessa vez não vai dar. 
Anne: mas a criança ainda está dentro de mim?
Carla: não. Bem o feto deve ter saído durante esses sagramentos com coágulos ou durante suas higienes.
Anne: entendi.
Carla: Seja forte, tudo bem? Vai dar tudo certo -tentei limpar as lágrimas e ela desfez o abraço. Me levantei e saí daquela sala. Eu queria morrer. Eu não conseguia nem me concentrar. Só sabia chorar e já nem enxergava direito de tantas lágrimas. Me sentei no chão de um daqueles corredores e chorei. Chorei até achar que minhas dores estavam indo embora. Chorei até pensar que era turo um grande pesadelo e que já já ia acabar. Chorei até ser interrompida pela tia-
Nadine: Graças a Deus te achei -não consegui encará-la. Continuei olhando pro chão e tentando limpar e conter as lágrimas- eu já soube -pausou- fui atrás de você e a Carla me contou. Sinto muito -me levantei e então ela me abraçou. Um abraço de verdade. Um abraço de mãe-
Anne: como vou contar isso ao seu filho, tia? A gente tava tão feliz... -voltei a chorar e ela desfez o abraço, limpando, ou pelo menos, tentando limpas as lágrimas que voltaram a cair-
Nadine: ele vai entender -sorriu- vamos pra casa -limpei meu rosto com as mãos e fomos saindo do hospital. Entramos no carro e percebi que estávamos indo pra sua casa-
Anne: pode me deixar na minha
Nadine: de jeito nenhum -Nadine deixou o carro na garagem e saímos, entrando em sua casa-
Rafa: Oi, Anne. Como foi... -a tia a interrompeu e aquilo me fez voltar a chorar-
Nadine: agora não, Rafaela
Rafa: mas o que...
Nadine: depois... -a encarou e ela continuou nos olhando sem entender nada- vai pro quarto, eu já vou indo -assenti e subi, indo pro quarto do Juninho. Joguei minha bolsa em um canto qualquer do quarto e me deitei na cama. A vontade de me mutilar veio a tona. Junior não ia querer ficar comigo. Não depois de tudo. Quem vai querer uma mulher como eu? Além de ser uma mulher cheia de problemas, não ter um corpo bonito, eu não posso gerar? Sou uma inútil mesmo. A porta do quarto foi aberta devagarzinho e Rafaela entrou. Ela veio até mim, se sentou na cama e me abraçou. Aquilo foi tudo pra me fazer voltar a chorar-
Rafa: sinto muito. De verdade -solucei- não chora -sua voz embargou e eu desfiz o abraço. Ela também chorava- sei que já o amava -limpou uma lágrima dela mesma- até eu já amava -riu e eu também-
Anne: tô com medo
Rafa: do que?
Anne: do seu irmão me deixar -voltei a chorar-
Rafa: ele não vai fazer isso, Anne -nos olhamos- sabe por quê? -limpou meu rosto- porque ele te ama -sorriu-
Anne: Rafaela, eu não consegui dar o que ele queria.
Rafa: o que vocês têm é tempo de tentarem de novo -sorriu e aquilo me fez rir entre todas aquelas lágrimas. Essa menina me faz um bem danado- minha mãe pediu pra Sônia fazer brigadeiro e tá trazendo um potão de sorvete
Anne: por isso veio logo, né?
Rafa: claro. Se for pra comer, eu tô dentro -acabei rindo- ele ainda não sabe, né? -neguei-
Anne: ele vai ficar tão triste -ela se deitou e eu também-
Rafa: ele vai ficar. Mas vai entender. -ficamos em silêncio e a tia entrou com uma bandeja cheia de coisas. Tudo que a Rafaela tinha dito. Reclamei com ela, mas não adiantou. Nós três comemos e ficamos conversando. Aquilo me deu força e ânimo.A tia falou tanto no meu ouvido que acabei aceitando. Comprei uma passagem pra Barcelona e daqui a dois dias vou pra lá. Tenho que contar isso pessoalmente. Quando deu umas seis da noite, resolvi que era hora de ir embora. Rafaela me deixou em casa e me despedi dela, entrando no prédio, pegando o elevador e indo pro apartamento-
Ivan: graças a Deus chegou -o abracei- o que houve? Tá tudo bem com meu neto? -meus olhos se encheram-
Rennan: Anne? -desfiz o abraço e ele me abraçou- eu já sei
Ivan: já sabe o que?
Rennan: não fica assim, viu... -fez carinho na minha cabeça-
Ivan: o que tá havendo?
Anne: eu perdi, pai -voltei a chorar, desfazendo o abraço. Ele me olhou assustado- eu não consegui nem sustentar uma criança dentro de mim. Eu perdi a razão da minha vida. Eu perdi, pai -ele chorou. Pela primeira vez, ele chorou. Depois de meses- e eu nem pude fazer alguma coisa -Rennan limpou minhas lágrimas e me abraçou de lado-
Rennan: cunhadão já sabe?
Anne: não. Daqui a dois dias eu vou pra lá e conto à ele.
Ivan: sinto muito -me puxou e me abraço- sinto muito, minha filha -e os papéis foram invertidos. Meu pai começou a chorar como criança e eu fiquei ali, sustentando-o-
Anne: tá tudo bem, pai -sorri em meio a lágrimas- tá tudo bem... -desfiz o abraço e nos olhamos nos olhos-
Rennan: o que vamos fazer? -mudou de assunto-
Anne: eu só quero tomar banho e dormir por horas.
Rennan: quer que eu ligue pra Luisa?
Anne: Não. Tá tudo bem -sorri fraco e fui pro meu quarto. Tomei um belo de um banho e me joguei na cama. Achei melhor nem entrar no whats, e muito menos mandar nada pro Junior. Sem contato é melhor. Não gosto de mentir ou esconder algo dele. Bateram na minha porta e eu dei permissão pra entrar-
Rennan: posso? -assenti sorrindo. Funguei e ele se deitou ao meu lado. Me deu um beijo na testa e pegou o meu celular-
Anne: o que tá fazendo?
Rennan: quero te mostrar uma coisa
Anne: mas esse é o meu celular -ele me olhou-
Rennan: ih, é -ri negando e ele pegou o celular dele, o tirando do bolso- tá vendo isso?
Anne: o que? -ele virou. Vi uma foto no celular. Ele e a Rafa se beijando, ELE E A RAFA SE BEIJANDO????- O QUE É ISSO?? -ele me olhou rindo-
Rennan: a gente tá junto
Anne: O QUÊ? -me sentei na cama de olhos arregalados-
Rennan: a gente tá ficando, ou
Anne: desde quando?
Rennan: uns dias aí
Anne: vou sentir sua falta -passei a mão no seu ombro, alisando o mesmo-
Rennan: por quê? -franziu o cenho-Anne: porque o Juninho vai te matar -ele gargalhou-
Rennan: duvido.
Anne: não faça isso -avisei, voltando a me deitar- e a cachorra nem me contou
Rennan: como ela ia contar se você estava com esse seu emocional ao extremo?
Anne: é, né -ele começou a fazer cafuné na minha cabeça- e como foi?
Rennan: como foi o que? -ele estava atento no celular-
Anne: como você a pediu em namoro
Rennan: a gente não tá namorando não, ou -me virei, o olhando-
Anne: tão o quê?
Rennan: ficando
Anne: mas só entre vocês, né?
Rennan: é..Maaaaaaisss, ou menossss -fiquei séria e ele me olhou- quê? -riu-
Anne: fala logo que sim
Rennan: sim, sim, sim -ri- po, que saco. Tô amarrado de novo e você tá gostando do meu sofrimento -gargalhei- é bom te fazer rir -o abracei, colocando minha cabeça em seu peito-
Anne: amo você
Rennan: também, maninha
Anne: agora me conta como foi...
Rennan: ah, a gente marcou de se encontrar e ficamos e tal, aí foi isso
Anne: que merda, Rennan. Conta direito -ele riu da minha raiva-
Rennan: acabou de dizer que me ama e já tá me xingando.
Anne: conta direito
Rennan: eu não -peguei meu celular e chamei a Rafa no FaceTime. Ela aceitou na hora- o que tá fazendo?
Anne: sua cachorra, não me contou que é minha cunhada?? -ela gargalhou- sua safada. Eu vou te matar -ele dois riram-
Rafa: já contou, né seu linguarudo? -ele se enfiou na tela-
Rennan: pô, mozão. Melhor fazê-la sorrir do que deixá-la no sofrimento.
Rafa: é nossa team, agora?
Anne: sem dúvidas, meu bem. Só acho que o Juninho vai matar vocês.
Rafa: só você não contarrrr -sorriu fofamente e neguei-
Anne: não minto. Se ele perguntar, eu vou contar
Rennan: então já sabe que tem enterro meu vindo por aí -ri negando-
Anne: espera, espera. Não vou deixar passar o mozão, não -Rennan gargalhou e Rafaela ficou vermelha- hmmmm, mozãoooooo -zoei-
Rafa: cala a boca, Anne Suzzano
Rennan: Guedes -completou- tá fazendo o que? -ele voltou sua atenção pro celular dele-
Rafa: eu tava falando com meu pai, aí ele desligou e vocês me chamaram no FaceTime. E vocês?
Anne: eu ia dormir até seu mozão vir pra cá me perturbar -ela riu-
Rennan: tô falando com uma gata aqui -olhou pra Rafaela que revirou os olhos. Ele riu. Ela tá com ciumes. Ele percebeu. Ele adora isso. Ser disputado. Se sentir O poderoso. Rennan sendo Rennan- é você, ou -ela riu sem graça e ele sorria. Awnnnnn-
Anne: gennnnnnnnte, é muita coisa pro meu dia. Pera láaaaa. Mozão. Gatinha, ôh belezura de dia -rimos- vou sair, pera.
Rafa: tá. Vou sair também -saí do FaceTime, sendo assim, a tela pra ela ficou congelada- vou falar com o Juninho aqui no whats
Anne: não comenta nada, Rafinha
Rafa: pode deixar -fiquei mexendo no insta e postei uma foto minha com a tia-


annesuzzano: E eu que me sentia sem vida, tão vazia, encontrei o amor que necessitava. Mãe de verdade. Só você mesmo. #tianah #maezoca  

Rennan: acho que vou indo, hein
Anne: por quê? A gente tá conversando aqui
Rafa: é
Rennan: amanhã eu acordo cedo, ou
Anne: a gente ainda nem jatou, criança -ele riu-
Rennan: vou pro meu quarto, ué -se levantou e saiu-
Rafa: maluco.
Anne: me conta logo como foi, cara. Rennan não conta nada direito -ela riu e voltamos pro FaceTime-
Rafa: ah, tipo, ele me ligou e ficou contando umas historinhas e tal. Aí depois de um tempo, quando ele desligou, ele me mandou mensagem... -a cortei-
Anne: te chamando pra sair?
Rafa: me chamando pra sair -concordou- eu aceitei, ué. Não ia ser nada demais e já saímos juntos -assenti- aí a gente ficou na orla da praia, conversamos e tal, aí ficamos -sorri- Na hora de ir embora, ele virou pra mim e disse que queria ficar só comigo, e se eu aceitava ficar só com ele também.
Anne: e aí?
Rafa: eu disse que não ia cair no jogo dele, que eu já gostei dele e só deu merda e tal. Aí ele falou que não era brincadeira, e foi por isso que dei uma chance pra ele. Ele tem que me provar que não é brincadeira.
Anne: é sério mesmo, então.
Rafa: é, mas não é um namoro.
Anne: tô tão feliz por vocês -sorrimos-
Rafa: espero que ele não me machuque.
Anne: ele não vai... Tenho certeza. Pra ele te pedir uma chance
Rafa: sei lá, Anne
Anne: aposto que ele percebeu a burrada que tinha feito -ela sorriu-
Rafa: acho que vou contigo pra Espanha -mudou de assunto- tô com saudades do meu pai e de lá, também -assenti- os meninos do bonde estão lá.
Anne: sério?
Rafa: super.
Anne: estou morrendo de saudades deles.
Rafa: óh, vou ter que desligar
Anne: tudo bem -joguei beijos e ela finalizou-

É... Daqui a dois dias estarei enfrentando um enorme gigante na minha vida. Espero que eu esteja preparada.

Oi gente, tudo bom com vocês??

Espero que sim, enfim! Mais um capítulo pra vocês. Comentem muuito pq esse capítulo tá grande hein!

Minhas aulas já voltaram, infelizmente! Então, se eu demorar a postar é por causa disso.

25 comentários e eu continuo!

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